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sábado, 28 de maio de 2011

Novo código florestal brasileiro. Charge do cartunista Moa

Brilhante! Eu recebi a charge por email e infelizmente não localizo a fonte onde foi publicada. Se alguém souber, por favor, me avise.

Será que só eu ando com nojo dessa tal corrupção???

Tenho acompanhado, mesmo com a distância geográfica que temporariamente me separa do Brasil, as últimas denúncias de corrupção no país. E cada vez sinto mais revoltada. E diante de cada reportagem me pergunto se só eu estou enojada com essa doença, essa ferrugem que corrói o país, que rouba comida da boca das crianças, remédio dos doentes, que desmata e destrói o meio ambiente para reforçar fortunas pessoais. 


E não é só a corrupção dos políticos que me enoja. É essa coisa, essa cultura do brasileiro de querer levar vantagem em tudo. Essa cultura é passada de pai/mãe pra filho/filha. De geração pra geração. E parece que gritar contra essa cultura é gritar para um vazio sem eco. Não esbarra em nada... não comove ninguém... Causa um certo ruído que depois acomoda e some. Só com muito empenho, trabalho e insistência se pode mudar essa cultura. E isso começa na esfera micro da atitude pessoal e se estende para o macro, quando a gente se lembra que fazer pressão, fiscalizar e cobrar eficiência e honestidade dos políticos que nós elegemos é nosso direito e nosso dever. 


E vamos lá! Vamos aproveitar a internet, o telefone, a visita aos gabinetes, os comícios, as inaugurações de obras públicas pra fazer pressão, pra questionar. E vamos cada um fazer a parte que nos cabe, mesmo que sendo honestos nos sintamos "otários", porque sempre aparece um engraçadinho da turma do "tirar vantagem em tudo" pra se dar bem e tirar com a nossa cara enquanto a gente se lasca fazendo o que é certo. Eu não me importo em parecer otária fazendo o que é certo. Não me dá mais trabalho fazer o que é certo e fazer o que tem que ser feito. Pra mim é o normal. Duro é ter que lidar com isso como se fosse uma "virtude" pessoal, coisa que uns tem e outros não têm. A honestidade, a retidão são valroes, não uma parte do organismo com a qual se nasce. São valores desenvolvidos, cultivados ao longo da nossa vida e que se refletem em atitudes.


Os canditados em que eu votei ultimamente não passam muito tempo sem receber um email meu falando da minha indignação e questionando suas atitudes.É o correto? Não sei. É o que eu faço e o que dá pra fazer nesse momento. Se cada eleitor ou eleitora buscasse, a cada dois meses que fosse, checar o que seus eleitos estão fazendo, somos tantos eleitores que diariamente eles estariam sendo fiscalizados. 


A formação das novas gerações de políticos também está nas nossas mãos. Podem ser nossos/as filhos/as, sobrinhos/as, alunos/as, quem sabe? Podemos ser nós, inclusive.


É isso. To com nojo. NOJO. NOOOOOOOOOJOOOOOOO. Não dá mais. NÂO DÁ MAIS.


sexta-feira, 27 de maio de 2011

28 de Maio - Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher


Embora o aborto no Brasil seja ilegal (exceto em algumas poucas situações permitidas por lei), ao menos 1 em cada 7 mulheres em idade reprodutiva já fez um aborto. E fez como? Possivelmente em clínicas clandestinas ou com métodos "populares" colocando em risco sua saúde e sua vida. Isso precisa ter um basta. 


Na última década assistimos a um fenômeno chamado de feminização da AIDS, através do avanço expressivo no contágio por HIV pelas mulheres. Parte desse contágio está intimamente relacionado com as desigualdades e assimetrias nas relações de gênero que dificultam e até impedem que mulheres consigam exigir que seus parceiros usem o preservativo nas relações sexuais. 


Apesar da divulgada universalização do sistema de saúde brasileiro (público) sabemos que a qualidade do atendimento, assim como o acesso aos equipamentos de saúde, não estão a contento - especialmente nas comunidades mais empobrecidas e presentes em regiões distantes de eixos mais urbanizados. Nesse cenário, como garantir o acesso das diversas mulheres aos exames preventivos, aos recursos para tratamentos de saúde etc?


Por fim, gostaria de comentar as desigualdades existentes na distribuição do tempo de trabalho e de descanso entre homens e mulheres, sobretudo quando a mulher também trabalha fora de casa. O trabalho reprodutivo, aquele que garante as refeições da família, a limpeza da casa, as roupas limpas, a saúde dos seus integrantes, ainda é realizado em geral pelas mulheres, compondo uma jornada dupla de trabalho e limitando seu tempo de lazer, de descanso e até mesmo de cuidado de si e da sua saúde. Esta dupla jornada amplia o estresse vulnerabilizando e prejudicando a saúde física e mental das mulheres. 


Então, nesse dia de luta lembremo-nos de lutar pela saúde das mulheres,através do questionamento das desigualdades de gênero, contribuido com a transformação e eliminação dessa desigualdade. Lembremo-nos também de fiscalizar e questionar os governos sobre o uso dos recursos destinados à saúde pública. Com tanto imposto que pagamos, por que não podemos contar com atendimento público de qualidade na saúde e todo e qualquer canto do nosso país?

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Vai o Abdias embora...

mas deixa em nós a inspiração, a motivação e a certeza de que a luta contra o racismo é todos e de cada um/uma de nós! Obrigada, Abdias. Oxalá possa eu deixar marcas tão férteis da minha passagem por este planeta!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Consulta Pública sobre o cumprimento das obrigações do governo brasileiro com a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência


A Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência submete à consulta pública, no sítio do Governo Eletrônico, o 1° Relatório Nacional da República Federativa do Brasil sobre o cumprimento das suas obrigações com a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

Com duração de 60 dias, a consulta será concluída em 7 de junho de 2011 e as contribuições e sugestões, fundamentadas e devidamente identificadas, deverão ser encaminhadas, preferencialmente, por meio de formulário eletrônico disponível no endereço https://www.consultas.governoeletronico.gov.br, onde também se encontra para leitura o informe que o Estado brasileiro deve apresentar após completados dois anos da ratificação da Convenção pelo Brasil. (Fonte: Rets).

Fiscalizar as ações do governo, questionar e opinar sobre estas ações são um dever e um direito de todos nós! Cumpramos este dever e façamos valer este direito!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Políticas Públicas e Equidade: avanços práticos - INSCRIÇÕES PRORROGADAS!



O Centro de Pesquisa em Administração Pública e Governo - CEAPG da FGV-SP está promovendo a terceira edição do prêmio Políticas Públicas e Equidade: avanços práticos, um concurso de monografias para mestrandas (os) e doutorandas (os) ou recém mestres e doutores, com o objetivo de premiar ensaios que identifiquem, avaliem e discutam experiências de ação pública que contribuam efetivamente para a redução das desigualdades econômicas, sociais, políticas, de gênero e de raça/etnia.


INSCRIÇÕES PRORROGADAS ATÉ DIA 16 MAIO!

Mais informações constam no link http://www.fgv.br/ceapg